Somos uma instituição de ensino bíblico voltada para a restauração de Israel e das nações (Igreja). Reconhecemos Yeshua como Messias de Israel e veículo da redenção do Eterno para o mundo. Somos filiados ao Netivyah Bible Instruction Ministry – Israel e reconhecidos pelas maiores entidades judaico-messiânicas da atualidade. Formamos agentes da Restauração e discípulos qualificados para o Reino.
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Parashá
Ver todas as leiturasParashá Toldôt (Gerações) | 30/11/2024
Chegamos a parashá “Toldôt” (Gerações) – Gn 25:19 – 28:9. Ela possui este nome pois o primeiro verso da porção declara: “São estas as gerações de Isaque, filho de Abraão”. Toldôt nos conta a história do nascimento de Esaú e Jacó, bem como sua luta para herdar a promessa e a bênção de seu pai Isaque. Os rabinos afirmam que esta é uma parashá com grandes alusões proféticas ao Messias. O próprio nome de Jacó, YAAKOV, vem da palavra EKEV (calcanhar), provavelmente por causa da narrativa de seu nascimento: “Depois, nasceu o irmão; segurava com a mão o calcanhar (EKEV) de Esaú; por isso, lhe chamaram Jacó (YAAKOV).” (Gn 25:26). Pois bem, quando vemos essa palavra na Torá, EKEV (calcanhar), somos lembrados da profecia do Eterno em Gn 3:15, onde a semente de satan atacaria o calcanhar (EKEV) da semente da mulher. Porém, este mesmo calcanhar esmagaria a cabeça da serpente. Os sábios de Israel dizem que a “semente da mulher” é uma referência ao Messias, e seu “calcanhar” representa a GERAÇÃO que presenciaria a sua vinda (ou retorno). As palavras em Yeshua em Mateus cap. 24 colaboram com essa interpretação. O Messias alerta seus discípulos judeus sobre o declínio moral do homem no tempo de seu retorno, bem como o ódio que as pessoas terão em relação a Deus e a Israel. No monte das Oliveiras, contemplando o Templo, Yeshua declara: “E, por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos. Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo.” (Mt 24:12-13) Mas a geração “calcanhar do Messias” pode e deve resistir aos ataques do adversário! O Eterno declara através do profeta Malaquias: “Mas para vós outros que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça (um dos nomes do Messias), trazendo salvação nas suas asas; (...) Lembrai-vos da Torá de Moisés, meu servo, a qual lhe prescrevi em Horebe para todo o Israel, a saber, estatutos e juízos.” (Ml 4:2-4) Yeshua restaura nossa comunhão com o Eterno para que possamos lembrar e praticar a Torá de Moisés. Não de forma legalista ou hipócrita, mas de forma natural e genuína. Ele escreve a Torá em nossos corações e mentes (Jr 31:33), mudando a nossa natureza. Com o Messias e com a Torá do Eterno em nossos corações, resplandecemos o “Sol da Justiça” neste mundo!
Duração: 7 dias
Chaiei Sara (A vida de Sara) | 23/11/2024
Esta semana estamos estudando a parashá “Chaiei Sara” – Gn 23:1 – 25:18. O Eterno havia prometido a Abraão toda a terra de Canaã. Porém, vemos nestes capítulos que Abraão nem sequer possuía um local para enterrar sua esposa. Ele procura os heteus que viviam em Hebron dizendo: “Sou estrangeiro e peregrino entre vós” (Gn 23:4). O autor do livro de Hebreus escreve sobre a permanência de Abraão na terra de Canaã: "Todos estes morreram na fé, sem ter obtido as promessas; vendo-as, porém, de longe, e saudando-as, e confessando que eram estrangeiros e peregrinos sobre a terra. Porque os que falam desse modo manifestam estar procurando uma pátria. E, se, na verdade, se lembrassem daquela de onde saíram, teriam oportunidade de voltar. Mas, agora, aspiram a uma pátria superior, isto é, celestial. Por isso, Deus não se envergonha deles, de ser chamado o seu Deus, porquanto lhes preparou uma cidade." (Hb 11:13-16) Abraão viu a Jerusalém restaurada, onde Messias Yeshua se assentará como Rei e Senhor! Ele procurava “a cidade que tem fundamentos, cujo arquiteto e construtor é Deus” e “uma pátria melhor, isto é, a celestial”. Ele não buscava apenas uma propriedade, mas sim, o Reino de Deus na Terra. Abraão e Sara viveram como estrangeiros e peregrinos na terra de Canaã, mas o fizeram confiantes na herança futura. Eles buscaram a terra prometida da Era Messiânica. Eles anteciparam a transcendente “cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como uma noiva para o seu esposo” (Ap 21:2). No mundo vindouro, a Jerusalém celestial se unirá à Jerusalém física, e as “águas superiores serão reunidas com as águas inferiores.” Embora Abraão e Sara só pudessem vislumbrá-la à distância, e mesmo assim, através dos olhos da fé, esta visão profética e a esperança de sua concretização foram o sustentáculo de sua missão. Abraão se identificou como cidadão do futuro Reino, e vendo o Messias reinando na Cidade Santa, “alegrou-se e regozijou-se” (Jo 8:56). Quanto a este mundo presente e tudo o que ele tem a oferecer, ele disse: “Sou estrangeiro e peregrino entre vós”. Portanto, Deus não se envergonhou de ser chamado o “Deus de Abraão”.
Duração: 7 dias
Parashá Vaierá (E mostrou-se) | 16/11/2024
Continuando a história do patriarca Abraão, entramos nesta semana na Parashá Vaierá (Gn 18:1 – 22:24). Nela, encontramos a destruição das cidades de Sodoma e Gomorra, o nascimento do filho da promessa, Isaque, e a famosa prova da fidelidade de Abraão, chamada de “akedá” (a entrega de Isaque como sacrifício). Mas há um aspecto do caráter de Abraão que costuma passar despercebido quando estudamos sua vida. O Eterno o havia chamado e lhe dado a promessa de ser “pai de numerosas nações”. Agora, já com quase cem anos, mesmo depois de ter recebido a visita dos mensageiros para anunciar o nascimento de seu herdeiro legítimo, Sara continuava estéril e idosa, sendo impossível para ambos terem um filho de forma natural. Depois da destruição de Sodoma e Gomorra, Abraão fixa residência entre Gaza e Beersheva, na cidade habitada pelos filisteus chamada Gerar. Temendo ser morto pela beleza de sua mulher, ele instrui Sara para sempre informar que era seu irmão. O rei de Gerar, Abimeleque, toma Sara como previsto por Abraão, mas antes de possuí-la, o Eterno o alerta em sonho do grave pecado que estava prestes a cometer. Como consequência, todas as mulheres da casa de Abimeleque se tornam estéreis, mesmo depois do rei restituir Sara ao seu marido. O Talmude chega a afirmar que “mesmo as galinhas pertencentes a Abimeleque não podiam botar mais seus ovos” (b. Bava Kama 92a, citando Gênesis 20:18). Abimeleque pede então para Abraão interceder pela cura de sua casa. A literatura rabínica usa este episódio da vida de Abraão como modelo de perdão: “De onde aprendemos que uma pessoa ferida que se recusa a perdoar seu ofensor (quando ele pede desculpas) é chamada de pessoa cruel? Das palavras: ‘Abraão orou a Deus, e Deus curou Abimeleque…’” (b.Bava Kama 92a). E ainda: “Quem é misericordioso para com seu próximo certamente é filho de nosso pai Abraão, e quem não é misericordioso para com seu próximo certamente não é filho de nosso pai Abraão”. (b. Beitzah 32b) Abraão ora ao Eterno e este cura todas as mulheres da casa de Abimeleque. Imediatamente após este relato, a Torá nos relata: “Visitou o SENHOR a Sara, como lhe dissera, e o SENHOR cumpriu o que lhe havia prometido. Sara concebeu e deu à luz um filho a Abraão na sua velhice, no tempo determinado, de que Deus lhe falara. Ao filho que lhe nasceu, que Sara lhe dera à luz, pôs Abraão o nome de Isaque.” (Gn 21:1-3) Este é um princípio bíblico muito importante: Quem busca misericórdia para o próximo, orando por sua necessidade mesmo quando tal necessidade coincide com a sua, terá sua própria necessidade atendida. Procedendo dessa forma, andaremos nas pegadas do patriarca Abraão.
Duração: 7 dias
Palavras
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