Visita do Papa ao Brasil
O Papa Francisco acaba de chegar ao Brasil. Que ele tenha um bom tempo aqui com os jovens, testemunhando sua fé em Yeshua, pois desse testemunho dependerá os frutos dessa visita. Tenho orado para que chegue até ele a informação que a Inquisição durou mais de 3 séculos aqui no Brasil, fazendo milhares de vítimas inocentes (judeus sob a humilhante condição de cristãos-novos ou marranos) que foram acusadas, deportadas, condenadas e executadas nas fogueiras da inquisição portuguesa. A igreja católica precisa se arrepender publicamente dessa mancha escura, sombria e cruel contra os descendentes da casa de Israel. Há um ano fundamos o primeiro Museu da História da Inquisição aqui no Brasil, um dos poucos no mundo. Alguns professores de história que nos visitam dizem que a inquisição que iniciou no século XV não existiu. Da mesma forma que muitos negam o holocausto do século passado. Ambos programas de extermínio tentam retardar o retorno do Redentor e da Sua Redenção que virá de Israel para o mundo. Mas, Seu juízo virá e não tardará. Mostrando um pouco de uma história não contada em nossos livros, nosso Museu vem trazer luz a esses fatos, conscientizando pessoas sobre os riscos cruéis da intolerância religiosa, pois como se terá atitudes de arrependimento se não se sabe onde erraram e porquê erraram? Tentei de todas as maneiras que o Papa soubesse desse recém criado Museu da Inquisição no Brasil e que nessa oportunidade ele pedisse perdão por esse erro e pelas tragédias causadas pelo sistema religioso de Roma. Tudo é possível ao que crer. Da nossa parte, como presidente da Abradjin (Associação Brasileira dos Descendentes de Judeus da Inquisição) o perdoamos em nome do nosso D´us de Abraão, Isaque e Jacó por meio de Seu Filho Yeshua, o Messias. Mas, esperamos não só um pedido de perdão por parte dele como supremo representante do Catolicismo, como também esperamos ver atitudes concretas que contribuam e reparem os cruéis erros praticados em nome da fé.
Marcelo Miranda Guimarães
Presidente da ABRADJIN e do Museu da História da Inquisição do Brasil.
(visitem nosso museu: (www.museudainquisicao.org.br )
